Na era da revolução digital, a informatização é a regra a qual todo mundo está sujeito. E, quando falamos em regras, é preciso saber que o Fisco vem fazendo uso maciço da tecnologia como sua grande aliada na arrecadação e também na fiscalização das obrigações tributárias. O exemplo mais recente disso é a Secretaria de Estado de Fazenda do Rio (Sefaz-RJ), que criou um robô integrado ao sistema Fisco Fácil que monitora automaticamente toda a base de contribuintes pessoas jurídicas do estado, busca divergências fiscais e cobra as pendências identificadas.
De acordo com informações da Sefaz-RJ, em pouco mais de duas semanas, cerca de R$ 130 milhões ingressaram no caixa do Tesouro Estadual por meio da ferramenta automatizada. A pesquisa do robô considera as notas fiscais e as declarações dos contribuintes. Quando o sistema encontra uma inconsistência, a empresa é avisada por meio de Domicílio Eletrônico do Contribuinte (DeC) e pelo Fisco Fácil, onde podem ser encontrados os detalhes e as orientações para a autorregularização. Inicialmente, será possível quitar as pendências sem multa, desde que não haja uma ação fiscal já aberta contra o contribuinte.
Ou seja, mesmo que sua empresa seja de outro estado, fatalmente você acabará sendo cobrado por um robô. E aí não tem escapatória!
É preciso otimizar tempo e recursos, claro. Mais do que isso, é preciso “driblar” o Fisco. Como? Simples: é preciso que você tenha a mesma visão do Fisco quando olha para sua empresa!
Mas como isso é possível? A resposta também não é complicada: basta você fazer uso das mesmas armas que o Fisco tem: contar com automação fiscal e tributária para encontrar os erros que comprometem sua operação diária. Quer ver mais? Acompanhe…
Os robôs na gestão tributária
Os processos de varredura fiscal estão cada vez mais modernos e automatizados e não são restritos apenas às unidades federativas. Obviamente o Fisco federal também evoluiu bastante e, inclusive, existe um convênio entre os estados e municípios para o cruzamento de informações entre os órgãos arrecadadores, de acordo com o Sescon-SP (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo).
O impacto das novas ferramentas tecnológicas para a arrecadação é, indiscutivelmente, a cobrança do cumprimento das leis para todos. Basta pensar no projeto do SPED (Sistema Público de Escrituração Digital), que busca uma maior transparência no cumprimento de obrigações. Porém, as empresas precisam se preparar para atender às novas exigências fiscais, o que nem sempre acontece.
Com o aumento da base de contribuintes no País, naturalmente há uma elevação da arrecadação, pois quanto maior a eficiência do Estado na análise e verificação dos dados fiscais, maior será o número de contribuintes a recolher seus tributos.
É aí que surge a necessidade de você contar com uma ferramente que não apenas faça sua empresa cumprir com as obrigações fiscais, mas que te dê a visão que o Fisco tem de você. Porque pode existir um erro que passou despercebido aos olhos humanos, mas que vai comprometer a operação se for pego por um robô como o da Sefaz-RJ destacado ali no começo do texto.
Hoje é uma obrigação contar com uma ferramenta tecnológica para a realização do trabalho diário, sobretudo na parte fiscal e contábil de empresas. Já se foi o tempo em que os fiscais precisavam se dirigir às empresas e verificar se os impostos estavam sendo efetivamente pagos ou mesmo se as obrigações acessórias foram cumpridas.
A automação que resolve
Falamos aqui em sua empresa conseguir ter a mesma visão do fisco. Isso é possível através de um software que tenha robôs trabalhando por você. Porém, quando falamos em “robôs”, muita gente ainda se assusta e imagina que as máquinas substituam o trabalho humano. E antes que você continue sua leitura, já adiantamos que não é bem assim… Nossos robôs são outra coisa. Mais inteligentes, inclusive.
Acontece que a automação fiscal da Auditto contribui diretamente para a redução dos custos operacionais no departamento fiscal, ocasionando processos mais estáveis e permitindo que decisões importantes sejam tomadas com base em regras pré definidas, garantindo o compliance dos processos.
Esses robôs podem ser configurados para simular as mesmas ações executadas por seres humanos na utilização de sistemas. Ou, melhor ainda, eles são programados para mostrar a você como o Fisco te enxerga!
Pense que uma empresa precisa registrar todas as notas fiscais de compra de mercadorias e discriminar os impostos incidentes em cada uma delas para apresentar o SPED ao final do mês.
Como normalmente o sistema usado para verificação das informações do SPED é do próprio governo, pode acontecer desse programa não mostrar todos os erros que existem nessa apuração – às vezes os dados de destinação de mercadoria, por exemplo, não são registrados corretamente. Imagine que um mercado compra farinha e não registra se esse produto é para revenda, se é para transformação ou se é para estocar. A apuração do imposto já vai sair errada.
Lembra do exemplo do começo do texto, sobre o robô fiscal da Sefaz-RJ? E se ele pega essa irregularidade que você nem percebeu?
Segundo o Governo do Rio de Janeiro, a novidade monitora as informações, controla os débitos, envia as comunicações de cobrança e informa à fiscalização sobre tudo o que está errado. Vai arriscar?
A solução a um clique
Os robôs do Auditto já vão trazendo para dentro do sistema todos esses dados já discriminados, entendendo as informações das notas fiscais no momento em que o documento chega para o cliente, que faz o registro da nota no seu sistema ERP. Ah! E sem input manual!
E, o melhor de tudo, é que o Auditto possui regras de verificação além das que o Fisco propõe, ou seja, a auditoria dos dados é mais completa do que o Fisco exige. Assim, o documento é transmitido sem erros. A partir daí o sistema realiza a transmissão automática, mantendo o compliance.
Ou seja, os robôs coletam informações, inserem os dados, verificam a consistência, montam relatórios dos bancos de dados e permite ainda que a empresa tenha visibilidade e rastreabilidade dos acessos e modificações feitas pelo sistema. Tudo em nuvem e escalável. Traduzindo: a equipe fiscal ganha tempo e fica livre para ações, processos e trabalhos de alto valor agregado, como consultoria especializada.
Com o aumento do uso da automação fiscal, as ferramentas estão mais inteligentes e lidando de forma mais direta com processos que antes poderiam ter mais de uma interpretação. Com isso você não se arrisca a ter um robô te cobrando – porque ele não vai errar!
Nunca um robô irá fazer 100% de uma tarefa de um humano. O robô vai tirar de fazer um trabalho repetitivo. Mas precisa que alguém confira se o que ele está fazendo está correto. Alguém que o ‘direcione’ em como pensar.
Quer saber mais como funciona o sistema Auditto? Basta entrar em contato conosco.